Uma Viagem Nostálgica pelos Campos de Batalha do Fatal Fury
A nostalgia é uma chapa grossa no mundo dos games, e quando um nome icônico do passado ressurge, a comunidade gamer entra em polvorosa. É exatamente isso que está acontecendo com o Fatal Fury, a saga de luta que consagrou a SNK e definiu um estilo de jogo que ainda ecoa hoje. Depois de quase três décadas de silêncio, a franquia finalmente volta aos holofotes com “Fatal Fury: City of the Wolves”, mas antes de embarcarmos nessa nova aventura, nada melhor do que revisitar a história dessa série que marcou gerações. Preparem seus controles, porque vamos dar uma volta no tempo e relembrar os melhores momentos do Fatal Fury!
O Começo de Tudo: Fatal Fury – King of Fighters (1991)
Em 1991, o mundo dos arcades foi invadido por um novo herói: Terry Bogard. A história de vingança contra o vilão Geese Howard, um épico familiar com toques de drama e um design memorável, acendeu a chama. O jogo introduziu o sistema de planos de luta em dois níveis, uma inovação que desafiava os jogadores a pensar estrategicamente e se destacava da concorrência. Mesmo com suas limitações técnicas e um elenco relativamente pequeno, "King of Fighters" plantou a semente do sucesso que estava por vir.
A Expansão do Universo: Fatal Fury 2 (1992)
Lançado dois anos depois, "Fatal Fury 2" elevou a fasquia em todos os aspectos. Um elenco variado e cativante, incluindo personagens como Kim Kaphwan, Mai Shiranui e Big Bear, reunia uma galeria de combatentes com personalidades distintas. A jogabilidade foi aprimorada, tornando os confrontos mais responsivos e estratégicos. O modo história também ganhou profundidade, com novos rivais e desafios que mantinham o jogador imerso na trama. Com visuais aprimorados e uma trilha sonora memorável, "Fatal Fury 2" consolidou a franquia como um dos pilares dos jogos de luta dos anos 90.
A Evolução Técnica: Fatal Fury Special (1993)
"Fatal Fury Special" foi uma versão evoluída de "Fatal Fury 2", trazendo melhorias técnicas significativas e um sistema de balanceamento refinado. A introdução de chefes jogáveis, como Geese Howard, Wolfgang Krauser e Mr. Big, adicionou uma camada extra de desafio e estratégia. O retorno de Duck King do primeiro capítulo e o elenco robusto fizeram deste título um sucesso nos fliperamas e um favorito dos fãs.
A Aposta na Inovação: Fatal Fury 3: Road to the Final Victory (1995)
Em 1995, a SNK ousou experimentar. “Fatal Fury 3” trouxe um novo motor gráfico, visuais mais detalhados e, o grande diferencial, um sistema de luta com três planos. A história se concentrava no misterioso "Jin Scrolls" e apresentava novos personagens como Blue Mary, Bob Wilson, Sokaku Mochizuki e Franco Bash. Apesar de alguns jogadores terem criticado a complexidade do sistema de três planos, o jogo foi um passo importante na evolução da franquia, abrindo caminho para outros títulos derivados.
Um Reboot em Ritmo Acelerado: Real Bout Fatal Fury (1995)
"Real Bout Fatal Fury" foi um reboot parcial da série, com uma jogabilidade mais rápida e dinâmica. O sistema de "ring-out", que permitia nocautear o adversário para fora da arena, foi uma novidade emocionante. Com gráficos estilizados, a história trouxe de volta a essência do clássico Geese Howard como o principal vilão. O jogo foi um sucesso de público, simplificando o sistema de planos e priorizando o ritmo acelerado, mas já mostrava sinais de desgaste em relação a outros títulos da época.
A Refinamento Perfeito: Real Bout Fatal Fury Special (1997)
Lançado em 1997, "Real Bout Fatal Fury Special" foi uma versão aprimorada que removeu o sistema de ring-outs, focando em batalhas mais estratégicas. Com o elenco mais completo da série até então, incluindo o retorno de Wolfgang Krauser, o jogo se tornou um dos favoritos dos fãs. Seu equilíbrio entre acessibilidade e profundidade agradou tanto jogadores iniciantes quanto veteranos.
A Celebração da Tradição: Real Bout Fatal Fury 2: The Newcomers (1998)
"Real Bout 2" foi uma espécie de homenagem à série. Adicionou dois novos personagens, Li Xiangfei e Rick Strowd, mantendo o estilo visual e jogabilidade do título anterior. O jogo marcou o auge do estilo "Real Bout" antes da transição para a próxima geração gráfica da franquia.
A Aposta no 3D: Fatal Fury: Wild Ambition (1999)
Em 1999, a SNK apostou em algo novo: gráficos 3D. "Fatal Fury: Wild Ambition" reconta a história do primeiro Fatal Fury, trazendo uma nova versão de Terry Bogard com um design renovado. Apesar de receber críticas mistas por sua transição para o 3D e a jogabilidade menos refinada, o jogo serviu como um experimento importante para a empresa.
O Apogeu da Série: Garou: Mark of the Wolves (1999)
Considerado por muitos o ápice da franquia, "Garou: Mark of the Wolves" apresentou uma nova geração de lutadores, incluindo Rock Howard, filho de Geese Howard. A história se passa anos após os eventos anteriores, com mecânicas inovadoras como o sistema T.O.P. e o cancelamento de golpes. Com gráficos animados em pixel art e uma jogabilidade equilibrada, o jogo conquistou elogios da crítica e dos fãs e é hoje considerado um dos melhores títulos da SNK de todos os tempos. Curiosamente, por conta do nome completamente diferente e do elenco renovado, muitos fãs desconhecem a ligação com o original.
O Retorno do Rei: Fatal Fury: City of the Wolves (2025)
E, finalmente, a espera chega ao fim! Em 2025, o Fatal Fury retorna em grande estilo com "Fatal Fury: City of the Wolves". O jogo promete um visual moderno, com o estilo cel-shading, e uma jogabilidade que equilibra a nostalgia com as novidades. Com Rock Howard e Terry Bogard de volta, a jornada para a vitória continua.
E você, qual o seu jogo favorito da franquia Fatal Fury? Qual personagem você mais gosta? Compartilhe sua opinião nas redes sociais do Voxel!