A Sony Revela o Segredo Para um Dinheiro Extra: Mais Jogadores, Menos Discos
A Sony andou com os pés no chão ultimamente, analisando cuidadosamente o futuro do PlayStation e, aparentemente, trocando a receita de bolo. Em vez de apostar feio nas vendas de consoles e jogos físicos, a gigante japonesa tá apostando pesado em um novo paradigma: o "jogo como serviço". E o que isso significa, na prática? Muita gente jogando, aliás!
Recentemente, a empresa divulgou seu relatório financeiro, e durante uma conversa com investidores, a CFO Lin Tao deixou claro o novo caminho: a prioridade agora é o número de jogadores ativos mensais – os famosos MAUs – em vez de simplesmente empilhar cópias de jogos nas prateleiras.
No último trimestre, a contagem foi impressionante: 124 milhões de pessoas usando o PlayStation, com cerca de metade dessas pessoas manindo no PS4. Animação, né? Mas a mudança de estratégia não é só uma questão de números bonitos. É sobre criar um ecossistema de jogos que se sustenta a longo prazo, dependendo mais do engajamento dos jogadores do que da venda de cópias.
E não são apenas os jogadores que se beneficiam. Plataformas como a Steam, no PC, e a Xbox também operam sob um modelo similar, embolsando 30% de cada centavo gasto em jogos que funcionam como serviço. É como ter uma fonte de renda passiva, sem precisar lançar um novo título a cada seis meses.
Lin Tao admitiu que, antes, a empresa enfrentava desafios com seus próprios estúdios, e o executivo Totoki-san tomou a frente para implementar mudanças drásticas. A disciplina financeira está lá, mas a mentalidade precisa evoluir. "Mudou bastante", ela enfatizou, e essa mudança, aparentemente, envolve focar em manter os jogadores engajados bem mais do que em fazer a febre do lançamento de um novo game.
Falando em jogos como serviço, a Sony já está trabalhando em um projeto ambicioso: Marathon. A expectativa é que essa nova experiência, com múltiplas modalidades e conteúdo constante, seja o próximo passo nessa transformação.
Será que essa mudança de rumo vai funcionar? Só o tempo (e os MAUs) dirão! Mas uma coisa é certa: a Sony parece ter percebido que o futuro dos videogames não é sobre possuir um console, mas sim sobre tornar o PlayStation um lugar onde as pessoas querem continuar voltando, a cada dia, a cada semana… e a cada microtransação.