A Guerra dos Games: Kabum se Defende em Meio ao Turbilhão do Mercado
O universo gamer está fervilhando. Novos players entram em cena, a competição se intensifica e os preços… bem, os preços parecem ter uma forma peculiar de subir, não é mesmo? A Kabum, gigante do mercado de eletrônicos e games, está no meio desse turbilhão e, como um verdadeiro estrategista, tenta manter sua posição de destaque.
O CEO de Negócios da empresa, Fabio Gabaldo, tem uma visão bem clara: a chave para se manter relevante não é apenas ter mais produtos, mas sim oferecer uma proposta de valor única. E essa proposta, segundo ele, reside em conexões especiais com fornecedores – tanto nacionais quanto globais – que não são construídas da noite para o dia. É um guarda-chuva de acesso a itens exclusivos e uma confiança na capacidade de entregar o que os gamers querem.
A recente pré-venda do Nintendo Switch 2, com um preço sugerido de R$ 4.500, ilustra essa dinâmica. Embora a reação da comunidade tenha sido, digamos, “animada” – e não no bom sentido –, a Kabum respondeu com uma série de benefícios: frete grátis e parcelamento sem juros, tentando amenizar o golpe. Mas a verdade é que o console da Big N continua sendo um investimento considerável, e Gabaldo não poupa em elogiar o complexo sistema de impostos que inflaciona os preços no Brasil. “A gente sabe que os preços sugeridos vêm de um acordo, mas a cadeia tributária aqui pode elevá-los mais do que o esperado”, ele explica.
O "Tarifaço" e o Futuro do Gamer Brasileiro
O cenário econômico global não está nada fácil. As tarifas impostas pelos Estados Unidos em diversos produtos – um tema conhecido como “tarifaço” – paira sobre o mercado de tecnologia, com potencial para encarecer ainda mais consoles, jogos e outros periféricos. Mas, para a Kabum, essa crise pode ser uma oportunidade disfarçada. A lógica é simples: se os produtos ficam mais caros nos Estados Unidos, a demanda por eles pode se deslocar para o Brasil.
A empresa, em vez de lamentar a situação, parece estar mirando em expandir o leque de opções, aproveitando o aumento da procura por importações. Afinal, a gente sabe que o gamer brasileiro não desiste de nada!
E, falando em estratégia, a Kabum está focando no que realmente importa: a comunidade gamer. Deixando para trás, em certa medida, a busca incessante por diversificar. O executivo ressalta que a proximidade com os jogadores, a oferta de produtos que eles desejam e o apoio a essa paixão são os pilares para o crescimento da empresa em 2025.
A Kabum acredita que, em meio a esse cenário turbulento, a conexão com o público gamer é o escudo mais forte. Resta saber se essa estratégia será suficiente para garantir a posição da empresa no competitivo mundo dos games. E você, o que acha? Será que a Kabum está no caminho certo ou o mercado gamer brasileiro tem um futuro à frente, cheio de desafios e oportunidades? Compartilhe sua opinião!