O Futuro do Jogo Está… Onde? A Netflix Olhou para o Futuro e Não Vê Mais PlayStations
A indústria gamer anda em ebulição, né? Por um lado, a galera viciada em jogos mobile chuta a mesa dos consoles, e por outro, a tecnologia avança a passos largos, abrindo espaço para mundos virtuais em praticamente qualquer lugar. E aí, o que vem por aí? A resposta, segundo um dos executivos mais importantes da Netflix, pode ser surpreendente.
Alain Tascan, recém-chegado para liderar a divisão de jogos da gigante do streaming, soltou a bomba: a geração atual de crianças não está ansiosa por um PlayStation 6. Em entrevista exclusiva, ele desafiou a noção de que o futuro do jogo reside em máquinas de videogame tradicionais.
“Quando olhamos para essa geração mais nova, será que crianças de oito e dez anos estão sonhando em ter um PlayStation 6?”, ponderou Tascan. A impressão é que a resposta, para ele, é um sonoro “não”. O que eles querem é a liberdade de jogar em qualquer tela, em qualquer momento – até mesmo no carro! Esqueça a alta definição e o controle, o futuro, segundo ele, é a acessibilidade e a integração com o dia a dia.
Tascan argumenta que o modelo de console, com sua ênfase em plataformas específicas e tecnologia de ponta, está se tornando obsoleto. Ele vê um futuro onde a experiência de jogo se desvincula de um dispositivo físico, tornando-se uma escolha mais fluida e adaptável aos hábitos de consumo do público. É como se a Netflix, que já domina o streaming de conteúdo audiovisual, visse no jogo a próxima onda de entretenimento digital, mas em um formato muito diferente.
A ironia? A própria Netflix encerrou recentemente o Team Blue, um estúdio de desenvolvimento de jogos de altíssimo nível, com nomes como Chacko Sonny e Joseph Staten à frente. Um investimento considerável, que sinaliza a seriedade da empresa em entrar no mercado, mas que, aparentemente, está sendo reavaliado à luz dessa nova visão estratégica.
Enquanto a Netflix mira no futuro das telas digitais, a Microsoft, a Sony e a Nintendo continuam apostando no poder dos consoles. O Nintendo Switch 2, já em desenvolvimento, promete ser a próxima grande aposta para manter a chama da nostalgia acesa.
A questão que fica é: será que Tascan está certo? O futuro do jogo está mesmo na nuvem, acessível por qualquer tela? Ou os consoles ainda têm espaço para respirar? A resposta, como toda boa pergunta gamer, exige tempo e, claro, mais jogos para testar!
