Far Cry 4: A Censura Ridícula Foi Apenas um Trocadilho Digital
A Ubiosoft, conhecida por abraçar o controverso, deu mais um show de acontecimentos recentes envolvendo Far Cry 4. A polêmica em torno de uma atualização que "censurava" o título, removendo conteúdo adulto, virou manchete ontem. Mas, preparem-se para uma reviravolta digna de um bom plot twist dentro de um jogo!
Após um certo burburinho nas redes, a própria Ubisoft resolveu se pronunciar, e a explicação… bem, é bem peculiar. E não, não se trata de uma estratégia secreta para agradar a algum órgão regulador. Aparentemente, a versão japonesa do jogo sofreu uma "revisão" que não deveria ter afetado as demais. Mas, em uma falha de comunicação colossal, esses dados corrompidos acabaram se infiltrando na versão global do Steam.
Em resumo, a Ubiosoft admitiu que o que parecia ser uma decisão deliberada de censura foi, na verdade, um erro tecnológico de proporções épicas. É como se um hacker furtivo tivesse invadido o sistema e, em vez de roubar informações valiosas, tivesse decidido reciclar modelos e texturas de um jogo para outro, sem que ninguém percebesse.
A boa notícia é que o problema já foi corrigido. A versão "corrigida" dos dados foi enviada para o Steam, e a Ubiosoft garante que, a partir de agora, Far Cry 4 estará livre de qualquer "limpeza" indesejada – pelo menos, no quesito nudez.
"Não há planos para censurar Far Cry," afirmaram, aliviando os corações dos jogadores que temiam uma onda de cortes e modificações. E, para ironia do destino, essa confusão toda aparentemente não tem nada a ver com a parceria crescente com a Tencent. Aparentemente, os executivos da Ubiosoft estavam mais preocupados em manter a integridade dos arquivos do que em satisfazer alguma exigência de mercado.
Se você ainda tiver notado alguma peculiaridade no jogo, uma sugestão é reiniciar o Steam e verificar se há alguma atualização pendente. Desta vez, pode ser que a versão que você está recebendo seja a original, sem filtros ou modificações inesperadas.
A situação demonstra, mais uma vez, como a tecnologia pode ser traiçoeira e como a comunicação é fundamental no desenvolvimento de jogos. E, no fim das contas, nos lembra que nem sempre o que parece ser censura é, de fato, uma intenção deliberada. Às vezes, um simples bug de programação pode causar um grande alvoroço.